E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

domingo, 28 de agosto de 2011

Benjamim Buttom

Bom, dessa vez eu assumo que eu realmente fiz de tudo para postergar este momento de ter que vir aqui e escrever algo, mas isto é a vida.

Quantas vezes nos questionamos "o que seria viver?". Bem, eu nunca me submeti à tal questão e acredito que muitas pessoas também não, mas não seria importante cada um se fazer esta pergunta? Neste exato momento me encontro muito feliz, me livrei de velhos fantasmas, minha carreira está ótima, minha vida universitária também e eu não poderia estar mais feliz comigo mesma.


Aprendi muitas coisas durante o período em que trabalhei no 5º Jogos Mundiais Militares, dentre elas, a mais importante, é que a vida sempre vai continuar, independentemente do que você faça, pense, vive ou haja. Estamos todos no mesmo mundo com um determinado prazo de validade e só depende de nós mesmo determinar o quão proveitosa será a nossa estadia. A vida é o que é, não é à toa que ela é o início e o fim de todas as coisas - жизнь.


Saber aceitar a validade das coisas foi algo de suma importância que eu acredito ter começado a aprender. Nenhum tchau às vezes é um adeus e nem todo adeus quer dizer um tchau, se a vida quis assim é porque foi melhor assim. Mas cair não é o principal problema, tudo e todos um dia caem e sempre voltarão a cair. O que realmente faz a diferença é a sua capacidade de se reerguer e de se reinventar a cada dia que passa. A vida tem o mesmo início e o mesmo fim, mas isso não quer dizer que você não possa renascer ao longo de seu percurso.

Eu acredito que a capacidade de aceitação está diretamente relacionada o quão crédula e realista a pessoa é. Aceitar muitas vezes é confundido com desistir e por isso que algumas vezes sou rotulada por desistir fácil das pessoas. Mas será que aceitar não pode significar um tempo para tentar observar o cenário ao meu redor e definir os rumos que tomarei? O mundo sempre espera que a gente sempre faça algo, mas algumas vezes o melhor a se fazer é ter força o suficiente para não fazer nada e assumir para si próprio que a sua parte foi feita. Não há nada que não possa ser curado pelo tempo, contudo, não será por isso que irei esquecer do que senti.


"(...) se pudéssemos voltar no tempo e trazer de volta todos os nossos filhos que foram mortos na guerra para que eles, enfim, pudessem viver."