E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

sexta-feira, 26 de março de 2010

Tectonik

Após muuuuuito tempo sem postar, agora aqui estou. Para àqueles que não sabem, informo desde já que estou no laboratório do Ibmec. Sim, eu disse Ibmec. Como diz a voraz frase: o maior chicote do rabo é a língua. Dito e feito. Nunca neguei a ninguém o meu inóspito nojo, desprezo e descaso ao curso de Direito. Curso que estou fazendo agora na minha estimada, renomada e favorita instituição de ensino superior. Back to black. Senhor meu pai me obrigou a realizar tal proeza de voltar para o Ibmec, razão pela qual houve uma estrondosa briga e nosso relacionamento não é mais o mesmo. Podemos dizer que as verdades foram ditas entre nós, verdades que, por mais que sejam verdades, não devem ser ditas.
Encaro essa minha "nova fase" com o maior ar blasé. Cheguei não fazendo questão de falar com ninguém e muito menos de me socializar, resumindo: sangue no olho e ódio no coração. Mas nada mais me revolta e me entristece mais do que eu descobri hoje: cortaram a minha bolsa de R.I. por maldade. Hoje descobri, através da minha coordenadora de Direito, que eu posso trancar matérias ou, em último caso, trancar o curso e começá-lo de novo no próximo período, coisa que a minha estimada, querida, linda e amada coordenadora adjunta de R.I. fez questão de não me contar. Isso gera até processo, fui prejudicada pela onisciência de minha coordenadora, mas deixa, se não era pra ser é porque coisas melhores ainda estão por vir.
Bem meus caros fãs, ratifico aqui em meu humilde blog a minha ausência de tempo devido ao meu curso (que é vespertino) e, provavelmente, as próximas postagens serão realizadas em meus brakes no Ibmec. Na próxima postagem irei expor as minhas diferenças entre saudades e sentir falta, to precisando arguir sobre isso.

"À cause des garçons, on se presse le citron, on fonde comme des glassons"

sexta-feira, 12 de março de 2010

How I became paranoid?

"Maybe it's been so long I've been waiting. Oh baby, just call it off or call me crazy!"
Finalmente estou começando a me sentir leve e ligeiramente feliz. Isso só vem ocorrendo devido ao fato de as coisas começarem a dar certo para mim.
Hoje fui a UFRJ para me desvincular dela. Não gostei do tom de sarcasmo e de deboche da minha mãe ontem ao dizer: "como não passou pra R.I., voltará para a UFRJ senão você irá trabalhar." Como se fosse ela que me sustentasse, ? ¬¬" Para evitar que isso ocorresse, eu, em meu maior ar vil, fui hoje a UFRJ para me desvincular dela e só através de vestibular que eu posso retornar ao fantástico mundo das Letras.
Como belo ser volátil que sou, decidi que não prestarei mais vestibular (dessa vez é a última estância). Minha parte foi feita, se não me permitem correr atrás do que é meu, só lamento. Não cursarei nada além que não seja Relações Internacionais em uma instituição pública. Não quero voltar a frustração que vivi há pouco tempo atrás. Se meus honoráveis pais não me derem auxílio, não posso fazer nada. Vestibular não prestarei e sustentarão a minha vida de bonne vivant. Cansei de deixar que outros decidam o que farei de meu futuro, se é para que eu me dê mal, tudo bem, pelo menos irei me ferrar porque quis fazer algo por mim mesma.
"Cuz' times like these, pictured perfecly. Times like these are nervous breaking. Who's got the nervous to get loose in times like these?"

segunda-feira, 8 de março de 2010

жизнь

Essa deve ser a minha palavra favorita em russo: vida. Até a forma que ela é pronunciada, jízin, me atrai. Talvez, um dia, eu a tatue em minhas costas porque, pelo menos ao meu ver, a vida é o início e o fim de tudo.
Falando em vida, venho mais uma vez aqui para falar da minha vida. Não me sinto mais inútil e inválida como antes, porém ainda não consigo rever meus amigos. Já faz um enorme tempo em que não falo com o Marmello e todos os dias eu penso nele. Gostaria de saber como vai a nova vida de trabalhador e como foi o seu aniversário. Nem ao aniversário dele tive coragem de ir, sou um monstro.
Agora me sinto com uma ligeira calma em meu interior, porém não sinto felicidade completa. Não irei dizer agora o que ocorreu em minha vida, mas adianto que andei esperando por isso há um bom tempo. O pior de tudo é que eu sinto como se minha vida não estivesse completa, que sempre há algo que não permite obter os tão sonhados 100% ou que por mais eu tenha conquistado o que queria, tem algo no meio para dar errado. Talvez seja infantilidade de minha parte pensar assim, mas meus olhos hoje me mostram que cada dia que passa, a vida se mune de mais detalhes que para uns se tornam resistências e para outros, sorte.
Mas, infelizmente, só decoramos a lição quando pagamos um preço bem alto por ela e só isso nos faz certificar de que ela foi aprendida.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sweet dreams

Finalmente parece que a minha pitoresca vidinha está dando uma guinada. Hoje fiz um passeio extremamente divertido com a senhora minha mãe: fomos a Niterói. Por mais que Niterói não seja lá essas coisas, até que conseguimos curtir o dia muito bem. Ao meu ver, a melhor parte foi o MAC, aonde tiramos muitas fotos, rimos das obras e falamos coisas de mulher, fazia tempo que não me divertia assim, ainda mais com a minha mãe. Esse dia marcou a minha retomada aos meu hábitos corriqueiros: fiz uma bela escova no cabelo, coloquei maquiagem e montei um look bem descolado (minha marca própria). Estou voltando a sorrir de novo e, dessa vez, de forma sincera. Apesar de ser sacaneada mais uma vez pelo Sisu, não estou mais esquentando a cabeça. Não me estressava em meu ensino médio e tudo dava certo, talvez seja isso que eu realmente esteja precisando: me desestressar. Yoga é tudo de bom! Por isso voltei a praticar. Todas as noites faço as minhas posições favoritas antes de dormir. Através disso obtenho condicionamento físico, conserto a minha coluna e me proporciona paz física e espiritual. É fantástico isso para mim, me sinto mais leve e mais pura. Falando em pureza, eu não sei o que ocorreu mas todas as vezes que eu falo com o Jardel ao msn sempre caímos em um assunto devasso. Ressalto também a presença de discussões infames que não nos levam a lugar algum, só a descargas de escrotisses a ambas as partes. Que por um lado, ao meu ver, é de extrema infantilidade mas estou me divertindo tanto com isso! Havia um bom tempo que eu não tinha uma "picuinha" com alguém e eu sou do tipo de pessoa que precisa ter uma "picuinha" só para se sentir viva. Estranho e bizarro porém isso faz parte de mim. Sempre quando acabam as nossas discussões eu fico com aquele pensamento: "aonde eu estava com a cabeça de ter participado de tal infamidade?!?!" Mas é tarde demais para gerar lamentações e, ainda bem, não sou do tipo de pessoa saudosista que fica remoendo fatos passados. Saudosismo para mim é masoquismo. Bem, meus caros amigos, o que lhes tenho a dizer é: Sapella is comming back!
"You can be a sweet dream or a beautiful nightmare!"