E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

domingo, 26 de dezembro de 2010

Get outta my way!

"Now I gotta taste, I wanna explore. Ain't going to waste, no not anymore..."
Meus caros fãs, não nego o fato de estar entristecida com as dificuldades que me são impostas. Só de pensar em minhas atuais metas já torna o simples fato de respirar desistimulante. Oh, GOSH! O pior de tudo não é passar por este martírio todo, mas sim, chagar no final e falhar. Às vezes eu creio que sou meio labrador de ficar sorrindo e pensando que tudo dará certo. E se não der?!?! Não possuo nenhuma vávula de escape e nem ao menos um plano 2. Trash. Estou pondo tanto crédito nisso que não consigo enxergar além do que almejo. Medonho. Só espero não me ferrar no final. Tudo o que eu mais desejo é poder dizer a mim mesma: Mais uma vez você conseguiu, Izabela.



PS: E aos desistimuladores só irei postar um trecho de música que se auto-resume:

"Get outta my way!
Way outta my way!
Got no more to say
Get outta my way!"

sábado, 11 de dezembro de 2010

Encapetada

É uma lástima ficar à mercê da espectativa da ética alheia. Não é segredo para ninguém que final de período da faculdade é tough, mas nada é admissível a falta de profissionalismo e a arrogância de seu estimado professor. Não irei entrar em detalhes por que, como não tenho como provar o que exponho (ainda não tenho como), não sei qual será o meu fim neste período. Espero que a falta de profissionalismo dele também me favoreça, já que outros estão se favorecendo da mesma.
Começo a me indagar sobre inpumeras coisas da vida que são ao meu respeito. Estranho tudo. Na realidade, sempre as estranhei, só que agora que eu começo a me situar nos fatos que me vêm ocorrendo. Como já disse Jardel: "Izabela, com você são 3 ou 3 milhões". Ele está certo, completamente certo. Por isso, quando me indago e me massacro tanto, só encontro duas saídas ou caminhos: um positivo e outro negativo. Tudo depende da força de minha interpretação.
Saudosismo me lastreia bastante. É sádico em ver e concretizar que muitas das minhas dúvidas e sentimentos não existiram caso algo ainda fosse uma constante em minha vida. Mais uma vez a vida me ensinando lições. Pelo menos, ao meu ver, a primeira parte dela foi cumprida e com êxito ;-)
Mas dói o coração em não sentir mais àquele cheiro e nem associar o tato ao sentimento de tranquilidade e segurança. Por enquanto mostro à vida que aprendi a esperar o tempo passar e me guiar pelos caminho possível, além do mais eu não sei o que ainda tenho pela frente.

"What would an angel say that Devil wants to know?"

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Bling! Confessions of a king

"When I offer you survival, you say it's hard enough to live..."
Ai, Deus, me dê forças para eu seguir com as minhas metas e que eu possa realizar os meus sonhos. Não me deixei amedrontar perante às adversidades e me console caso isso não seja de seu agrado. Como é difícil lutar pelo o que se quer. Mas confesso que se fosse fácil não teria a mínima graça e, logo, não seria valorizado. É arrogância ou ingenuidade crer que as coisas são realmente fáceis? Talvez eu prefira não saber esta resposta.
Também há outras coisas em minha mente: ansiedade e/ou pressa. Comecei a encarar as ocupações e preocupações alheias com um cético descaso, melhor forma, encontrada por mim, de eu não me punir pelos outros. Tenho medo disso. Temo de meu ceticismo criar sentimentos e ideias cujas as quais não existem e que foram criadas somente por auto-preservação. Pessoas tendem a ficar ocupadas. Pessoas tendem a se focar em seus objetivos. Pessoas tendem a ter dias em que não querem falar com ninguém. Izabela, por favor, respeite as crises blasé's alheias! Se foque eu outras coisas, principalmente as suas e deixe de lado os outros. "O que é do homem o bicho não come" sabiamente exposto por Yasmin.
Bom, aonde eu gostaria de chegar é que estou respirando fundo e tentando não me influenciar por ausência de informações, porque isso não quer dizer nada. Logo, não há razão válida para que eu especule sobre algo que não existe.


"It ain't hard to hold when it shines like gold, you'll remember me."

sábado, 9 de outubro de 2010

There's nothing else I can say!

Adoro a minha vida. Não há reclamações sobre ela. Bem, creio que estou em débito com meus caros fãs já que ultimamente, todos os meus post's são referentes a mim e Valentin. Me esqueci de comentar sobre a minha tão sonhada estabilidade universitária. Não há o que ser contestado sobre ela, realmente, até agora, está tudo muito bom. Me livrei de meus fantasmas oriundos do Ibmec e daquele ar condicionado e paredes brancas que me irritavam. Amém. Amém. As pessoas podem dizer o que quiserem sobre a UniverCidade e a sua metodologia de ensino que isso não me importa mais. Nem tenho mais vergonha de dizer que estudo em uma universidade particular. Babaca, babaquice de minha parte. Lá convivo com pessoas simples por dentro e todos sabem que simplicidade é algo vital para mim. Finalmente voltei a respirar e me sentir bem comigo própria. É claro que sempre há as adversidades, Mélanie por exemplo, mas são elas que me dão força para todos os dias eu me levantar às 4h30 da manhã e descer os Alpes para ir ao centro estudar. Lembrando também que o ceticismo de Marco Túlio, o professor, me anima e muito. Não resisto a deboches e piadinhas cult's. Adoro. O melhor de tudo é que eu estudo com uma menina que é quase uma parenta minha, Marina Marinette Periguette. Sim, meus caros fãs, parei com a terapia e finalmente estou me sentindo livre e leve como eu não me sentia há um bom tempo. Estudo, trabalho, trabalho, estudo. Está tudo tão calmo e estável. Me sinto muito mais segura para galgar espaços maiores e, cada dia que passa, correr atrás do que eu quero.

"There's nothing else I can say! Hey!"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sabedoria em família

Ontem, consegui tirar o inútil do meu pai do sofá e o fiz me buscar de carro no centro da Taquara. Durante o caminho até a minha casa, tentei abordar a realização de minha prova com ele porém, para ele, era muito mais importante discutir sobre a campanha política do Tiririca. Lembro-lhes que o infame e encostado de meu pai ainda teve a audácia de me ligar na hora da prova, rindo alto e de forma descontrolada, dizendo que havia acabado de ver a propaganta política do Tiririca na TV e ainda me perguntou se eu já a havia visto. Respirei fundo, engoli minha ira e desliguei o telefone na cara dele. Voltando para o carro: finalmente chegamos à casa e comecei a sentir um cheiro muito estranho, era um cheiro de merda e indaguei ao meu pai:
-Izabela: "pai, que cheiro de merda é esse?!?!"
-Pai: "eu também estou sentindo um cheirinho de merda"
Nessa hora o Moskow começa a latir insensantemente e a correr atrás do carro e eu volto a indagar ao meu pai:
-Izabela: "pai, você se cagou?!?! Eu sei que você já está velho, caído e acabado, mas se cagar na calça não rola, né?!?"
-Pai: "você deve estar mais retardada do que o de costume, né? Não tá mais se segurando não?!?! Você deve ter pensado tanto na hora da prova que se cagou toda e nem percebeu"
-Izabela, olhando para baixo, disse: "Será?!?! Será mesmo?!?! (PS: até agora eu não estou acreditando que eu ainda me prestei a olhar para baixo e dar crédito ao que meu pai me disse...¬¬")
-Pai: " e ainda digo mais, não duvido nada de você ter se cagado toda e ter vindo do centro até aqui com a calcinha toda freada!"
Eu olhando através da janela tentando me lembrar do que eu havia comido naquela tarde, nem reparei que o Moskow estava correndo atrás de mim com um lagarto imenso e morto na boca. E, mais uma vez eu me faço essa mesma pergunta bossal: por que eu ainda dou ouvidos ao que meu pai me diz?!?!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

нас больше не будет

нас больше не будет = nós não podemos ser mais

Mais uma vez inicio o meu post com um humilde pedido de desculpas. Caros fãs, apesar de minha arbitrariedade convosco, eu ainda me encontro desprovida de tempo e inspiração para relatar sobre a minha vida. Assumo que o título de meu post não é o melhor que poderia fazer, mas eu adoro essa música.
Sim, meu bem, estou muito bem. Não há nada a ser contestado em minha vida. Tout marche bien! Está tudo tão sintonizado em minha rotina. Acordo cedo, pego ônibus lotado, chego atrasada, nunca sei aonde é a minha sala, vou trabalhar, fico torcendo para ganhar uma gorjeta, chego cansada à casa e ainda tenho que aturar meu pai e o Moskow, contudo, possuo dinheiro na carteira!
A faculdade está me matando! E me desestimulando também. Não entendo essa gana do Marco Túlio (meu professor) de impor toneladas de textos e retirar ponto de que não os lê. Se eu não os ler que irá se ferrar não será eu? Logo, constato que não há necessidade para tal desperdício de paciência com seus alunos. Vai entender...
Não irei me delongar ao, mais uma vez, falar sobre o Valentin. Além do mais, nem há muito a ser dito e feito. Ele está lá e eu aqui. Sinto muita falta dele, tem dias que a saudade está tão intensa que nem consigo me focar em nada. A única coisa que eu posso fazer é aguardar o tempo passar e ver o que ele irá me conceder. E, mais uma vez, a vida está me mostrando e me ensinando que eu tenho que ter paciência e dar tempo ao tempo. O melhor de tudo é que Maria tem razão: "Izabela, apesar dessa distância toda entre vocês, você, com certeza, já esteve muito mais sozinha na vida". Além disso ser um comentário digno de Maria, ela não poderia ter sido mais clara e concisa ao me "consolar".

domingo, 12 de setembro de 2010

ты знаешь

ты знаешь = tu sabes
Antes de mais nada venho, através de meu blog, solicitar as devidas desculpas ao meu breve descaso com o mesmo. Esses últimos dois meses têm sido fadonhos para mim. Na realidade, os últimos 3 meses para ser justa comigo própria.
A vida é realmente bem engraçada e sempre respeita o tempo individual de cada um. Não sei se digo isso por ter uma visão utópica da vida ou se sou uma pessoa de sorte, mas, realmente não tenho do que reclamar de nada em minha vida, ao contrário, só agradecer. Sempre me julguei uma pessoa de sorte e espero continuar assim.
Não é segredo para ninguém o meu parecer sobre a minha vida privada, sempre gostei de ser bem transparente com todos ao meu redor, já que não são muitos. Realmente me envolvi pelo Valentin e, apesar dele ter voltado para a França e não termos mais nada, ainda gosto dele. Por mais breve que foi o nosso relacionamento, ele foi de suma importância para mim. Através dele reaprendi a me valorizar, a me amar, vi que sou tão humana quanto os outros, que relacionamentos podem ser bons, aprendi a construir algo juntos e finalmente percebi que não sou cabeça vazia como, por muitas vezes e por muitas pessoas, me julguei ser. Realmente acho tão impressionante as guinadas que a vida nos expõe. Nunca esperei viver algo assim de uma maneira tão súbita e intensa como foi. Apesar do pouquíssimo tempo que passamos juntos, quando me pego distraída pensando em tudo o que vivemos, a primeira coisa que me vem à mente é "ainda bem que vivemos tudo o que pudemos viver no tempo em que nos foi concedido". Não tenho àquela saudosa sensação de "eu deveria ter feito/dito aquilo", ao contrário, sinto muitas saudades de coisas que vivemos e não de coisas que deveríamos ter vivido.
Se iremos nos ver de novo isso eu não sei e só o tempo poderá nos responder. A única coisa que posso dizer sobre isso tudo é que eu realmente aprendi a não fechar os olhos e abaixar a cabeça só porque as coisas não têm dado certo e é fazendo isso que desperdiçamos o consolo de nosso desespero.

domingo, 25 de julho de 2010

Inca Cola/L'amour d'hiver

As férias têm sido melhor do que a encomenda. Realmente nunca conseguiria planejar tanta diversão assim em tão pouco espaço de tempo. Muitas coisas externas a mim vieram à tona e, para minha sorte, só me trouxeram felicidade.

Por mais que certas coisas boas que me vêm ocorrendo tenham prazo curto e exato de validade, não me arrependo de ter me exposto ao risco. Consegui mostrar para mim mesma que sou extremamente capaz de lidar com as perdas sem permití-las que se tornem mágoas, mas sim, ótimas lembranças. É difícil assumir para si próprio que nada na vida é eterno e, pior ainda, é admitir isso e ter a coragem de conviver com tal verdade. Por mais suicida que isso soe, sempre é bom estar apto para as adversidades e assumir que elas ocorrem com muito mais frequência do que os sonhos.

L'amour d'hiver, talvez essa seja a melhor frase para descrever tudo o que foi vivido por nós. Tudo foi muito melhor do que o esperado, isso tudo graças ao efeito do álcool. Brincadeira. Em pensar que eu quase não me permiti em viver essa história devido a minha estupidez de enraigamento ao passado. Realmente eu devo adorar não viver coisas boas, só pode ser isso.

Mas, o que realmente á passível de validez é ter assumido para o mundo que eu não sou um robô e que eu sou uma pessoa comum como as outras que gostam e querem dar e receber carinho e se sentir especial.

"Passion, émotion et correction d'équacions

J'agite la solucion mais j'ai toujours la même sensation

C'est tellement évident que je ne trouve plus de sens

A ceu jeu excitant si bon mais si lassant"

Ce jeu - Yelle

domingo, 18 de julho de 2010

Hot kiss

Tirando a minha intoxicação alimentar e a minha cólica, tout marche très bien! Está tudo tão calmo e coeso agora que nem dá para acreditar nesta perfeição que me vem ocorrendo.
As pessoas têm me perguntado: "Izabela, você está ansiosa para voltar para R.I.?". E eu, na maior sinceridade as respondi: "Não, nem um pouco. Voltar para R.I. é só a primeira fase do que eu almejo para a minha vida universitária, sem contar que entrar em uma faculdade não é novidade alguma para mim". Realmente sou uma pessoa sortuda, o meu maior mal é não saber esperar. Para àqueles que não tem noção do que é o Prouni irei explicá-los: é uma seleção das melhores notas dos concorrentes a uma vaga nas instituições universitárias privadas que, dependendo da escolha da universidade e de sua nota, você é selecionado para cursar. Não pensem que isso é fácil, pois não é. E eu, Izabela Rubens da Silva, simplesmente fui selecionada, 3 vezes, para estudar nas melhores faculdades do país. Isso não é sorte de maneira alguma, mas sim, eu sou uma pessoa extremamente capaz de concorrer a essa seleção.
Dia 15 revi uma pessoa que não via há um tempo, Jardel. Foi bem engraçado o nosso encontro, ele continua o mesmo. Só senti que eu estava mais séria do que antigamente, mas foi bem divertido. Devido a um compromisso anterior ao nosso encontro, eu me atrasei e o engraçadinho ainda teve a coragem de ficar ratificando isso. Eu mereço....quantas vezes ele já se atrasou e eu nunca falei nada! Mas fico feliz em ter percebido que podemos falar do passado sem que acabe em briga e isso para mim foi o mais importante de tudo.
Enfim, meus caros fãs, até eu já estou cansada de falar o quão feliz estou. Mas, no exato momento, estou sentindo falta de uma pessoa que está viajando. Tu me manques, mon couer!
"Hot kiss, won't you tell me what you miss, boy? (...) You can't knock it or rock it or be bop it, it's a itch you can't scratch and nothing's gonna stop it. I'm a cheetah so ravenous, waiting on my man and his one hot kiss..."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tapa na cara da burguesia/Feito pinto no lixo

Realmente é deprimente o que a nossa vil realidade/sociedade brasileira nos impõe a fazer. Como já foi exposto no título de meu blog, nada seria melhor para mim do que sair do Ibmec e fazer R.I. em outro local. Pasmem meus caros fãs, pois obtive meu tão visado desejo. Mas, como o Diabo é porco, nada seria tão fácil assim. Por não ter se encerrado o 1º período do Ibmec, ao realizar o meu cancelamento de matrícula, perderia todo o período cursado. A inergúmena e promínscua responsável do ProUni me intimou a realizar o cancelamento de minha matrícula primeiro para depois realizar o cancelamento de minha bolsa. Me desculpem pela sinceridade mas aquela vadia realmente não tem o que fazer, o que custava cancelar a minha bolsa sem ter que cancelar a minha matrícula? Todos na secretaria estavam inconformados pela tal maldade cometida à mim mas, mais uma vez, munida de minha maléfica mente obtive uma feliz saída. A vadia, em momento algum, me pediu o protocolo de cancelamento de matrícula e eu, munida de um fervoroso ódio no coração e sangue no olho, voltei à secretaria e cancelei o pedido de cancelamento de matrícula. Simples assim, realmente tentei fazer as coisas certas, mas.....não admito quando pessoas vêm a me prejudicar. "Mal do malandro é achar que todo mundo é mané". "Mal do Ibmec's people é achar que todo bolsista é mané". Válido e fidedigno a minha brilhante saída.
Não obstante em estar em estado de graça, amanhã correrei linha. Sim, resolvi retomar a minha carreira de guia, pelo menos por agora para obter alguma verba durante as férias.
Realmente ando muito feliz, sem contar que minha felicidade não estaria completa se não houvesse alguém para compartilhá-la.
Je t'adore, mon amour!
;)

sábado, 26 de junho de 2010

O Diabo é porco.

Antes de mais nada quero expor os direitos autorais do título do meu post ao meu ilustríssimo amigo Rafael Marmello Moreira.
Bemvinda ao clube dos 20 anos, Izabela. Pois bem, estou mais velha. Nem me sinto tão velha assim, isso é pressão psicológica das pessoas que não viveram o que tinham que viver quando tinham idade para isso. Só lamento por elas todas porque não sentirei o fardo alheio, não mais!
Ontem, em minha singela reunião de meu aniversário, vi que já fiz e vivi muito mais coisas que as pessoas nem sonham em fazer e não me senti velha, ao contrário, senti alívio. Alívio por viver as coisas na hora em que têm que serem vividas, alívio por não dizer que deveria ter feito mais coisas e alívio por ter histórias para contar e rir. Estou feliz com a minha idade e me sinto apta para dizer que possuo 20 anos.
Breve comentário sobre a noite do meu aniversário: foi totalmente diferente do que esperava. Aliás, não se esqueçam que o Diabo é porco.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Crônicas de duas Sabakas parte 1

Uma bela tarde de outono, estavam no elevador Nancy e Izabela indo, lindamente, para a casa da Nancy. No elevador estava um velhinho, uma menina (aparentemente de 5/6 anos) e a sua mãe. Subtamente Nancy vira para Izabela e diz: "pow mano, maneira tua unha". Izabela responde: "é, mano mas está descascando. Nancy: "ah, mas a cor está maneira". Izabela: "é cara, mas está grande a unha, de cafetina". De repente vira a menina e diz: "é igual a da minha irmã!". E a mãe interrompe a fala da menina empurrando-a pra sair do elevador de forma preocupante, então as duas sabakas olham uma pra outra ( o.O ) e riem ate chegar a casa.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tic, toc, tic, toc....TIC!

E o tempo vem passando...só depende de cada um fazer com que ele passe rápido ou devagar. Por mais que meus pais me digam que eu estou ficando velha e que não consigo uma estabilidade universitária, não me sinto na mesma forma que eles dizem. Cansei de me punir pelas adversidades que a vida me impõe e, através delas, aprendi na pele que as coisas, felizmente ou infelizmente, não são da forma como queremos.
Não estou velha e nem me sinto como tal, por mais que eu seja rotulada de "vivida". Não há nada de louvável em meu curriculum vitae, pelo menos ao meu ver.
Esse ano de 2010 não foi um ano perdido para mim, diferente do que muitos pensem, tem sido um ano de pausa e reflexão. Não desacreditei em mim e nem dos meus almejos, minha maior falha foi a minha pressa, maldita pressa. Lição aprendida, futuro erro sanado.
Pela 1ª vez em minha vida estou ficando ansiosa pelo meu aniversário, não pela data em sim mas sim, por poder fazer algo que há anos não consigo fazer: reunir os amigos. O tempo passou e designou caminhos diferentes para nós e a tendência é de que nos vejamos cada vez menos e é por isso que torna essa data tão especial para mim, poder descontrair um pouco e esquecer de tropeços que cometi, resumindo: não ter preocupações e responsabilidades por algumas horas.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Uma tarde de champagne

Apesar do post abaixo cortar toda a remanescência de felicidade, eu nem me dou mais o trabalho de me sentir mal. Ontem tirei o dia para comprar uma roupa para o meu aniversário, tal feito necessitava da presença de minha assessora e minha conselheira, Nancy e Maria Fernanda. Me dei até ao trabalho de ir à Niterói para fazer shopping. Realmente o dia foi melhor do que o esperado, comprei uma saia na Checklist, uma blusa e um corpete na Zinzane, ótimas aquisições, diga-se de passagem. O Plaza de Niterói estava com uma incrível promoção, compras acima de R$200,00 ganhava um champagne personalizado com a sua foto. É fato que fiz isso! Quer dizer, é fato que fizemos isso! Nos embriagamos da bebida e, por mim, teríamos sentado em um bar e bebido mais, porém Maria não quis...
Mandei um sms para Jardel para ver se dava para nos encontrar-mos mas, infelizmente não foi possível. Sem contar que ele odiaria o fato de rodar o shopping todo catando um look para mim, isso eu assumo que ele não iria gostar já que até nós estávamos cansadas. Haverá uma próxima vez em que poderemos nos ver, só espero que quando isso acontecer não seja em um dia que eu invente de fazer shopping!
"Champagne, per brindare un encontro!"

Why do I keep counting?

Mais uma vez o destino me prega uma peça. Hoje abriu a 2ª fase do Sisu e eu, feliz que estava, corri para me inscrever na Rural. Tudo estaria bem se a Rural tivesse concorrendo nessa fase do Sisu. Nada, exatamente nada e nenhuma vaga estava disponibilizada pela Rural. Assumo que me iludi que eu poderia, finalmente, ir cursar o que eu queria em uma instituição federal. O mais sátiro de tudo é que eu nem me abalei, estranho isso. Meio que eu não estou com pressa disso ocorrer, o que me assusta mais ainda. No momento a minha única solução é passar pelo Prouni para um curso de R.I., apesar de ter posto Ciências Políticas e Medicina na UNIRIO. Imaginem se eu passo pra Medicina?!?!!? Seria muito insano isso ocorrer...ter nota para cursar Medicina e não ter nota para cursar R.I., agora só falta isso acontecer....
"Help me get down, I can make it, help me get down. If I only knew the answer, I wouldn't be bothering you. (...) If I only knew the answer, and if all our days are numbered, then why do I keep counting?"

sábado, 5 de junho de 2010

Saí de casa para pegar chuva ¬¬"

Como estou feliz. Não há palavras para descrever o sublime estado de felicidade e gozo espiritual que está sobre mim neste exato momento. Contar-me-ei este inóspito surto de "felicidade" que estou agora. Não é segredo para ninguém que não saio há um bom tempo e meu caro "amigo" Rafael Marmello me comunica de uma Subway Party em um Flash Mob. Aceitei na mesma hora em que soube e, não obstante, convoquei meu bonde do mal e uns amigos do Congo. Melissa não pode ir por causa de seu curso de inglês; Marmello não foi porque possuía, também, curso de inglês e Crispin não foi porque achava que era um encontro para nos "conhecermos melhor" (?!?!!?). Tudo estaria bem se Marmellinho tivesse me comunicado que havia um No Paints antes do Subway Party. Ao chegar à estação Gen. Osório/Ipanema, havia uma festa com maquiadores e a imprensa estava lá mas isso acabou em menos de 2 minutos que cheguei, já que uma chuva torrencial atingiu o evento. Fiquei esperando Nancy por um bom tempo e só fui encontrá-la lá dentro da estação (lembro-lhes que a estação Gen. Osório/Ipanema é a maior estação de metrô do Rio), pelo caminho à estação, vi um grande número de pessoas saindo somente em trajes sumários. Munida por uma onda de raiva, profanei meu "amigo" Marmello até a sua 100ª geração. Mas que ódio que eu fiquei dele! Ele atiçou a minha vontade de ir, não me explicou direito sobre o Flash Mob e agora se sente no "direito" de me virar as costas. O pior de tudo é que contei esse drama para o Jardel e ele ainda defendeu o Marmello (???), eu mereço.... É melhor que o Marmello capriche e MUITOno meu presente de aniversário....

segunda-feira, 24 de maio de 2010

крылья

крылья = asas
Retomando a minha deixa, inicio o meu post com um súbito surto de um evanescer de esperança. Será que voltei ser a mesma sortuda de sempre ou eu finalmente parei de só enchergar os percalços que a vida me impõe? Não sei...só sei que, depois dessa minha fase de auto indiferença, esbocei uma minúscula faísca no final do túnel. Não posso afirmar alegria, pois ainda não a concretizei, só lhes digo uma pequena coisa: que talvez os tempos de Renascimente possam estar por vir. Finalizo meu breve post com uma incógnita cuja qual, diga-se de passagem, nem eu própria faço ideia de como decodificá-la: depois que eu consiguir o que quero, finalmente me sentirei com a sensação de dever cumprido?
"Расправ крылья b полёт вперёд за мной
Небо нас ждёт tыцячи звёзд со мной
И я выездной пылью Останусь ты с тобой
Небо нас ждёт Только лети за мной"

"Abra suas asas, nessa fuga que está na minha frente
O céu nos espera e milhares de estrelas estão sobre mim.
E eu sou como poeira, estou aqui a sua espera
O céu nos espera, somente voe para a minha direção."
Катя Чехова - крылья

terça-feira, 18 de maio de 2010

Uncle Johnny

Já faz um bom tempo que não posto nada em meu humilde blog (essa frase já está extrapolando todas as redundâncias imaginárias). Me desculpem, caros fãs, ando sem ânimo para várias coisas. Como já é de praxe, iniciarei o processo de auto-gossip: não me puno e nem sinto mais pena de mim própria em relação a minha atual vida universitária. Creio que já me cansei disso mas, minha terapeuta alega que não estou com "tempo mental" para tal feito. Não sei se é isso, porém essa explicação me "conforta". Nunca fui tão vagarosa comigo mesma, é estranho sair à rua e andar, coisa que não fazia já que eu, habitualmente, corria. Voltei a praticar yoga, esporadicamente, isso esvazia a minha mente e a minha alma, mas sabe aquela sensação de incompletude na vida? Pois bem, é isso que venho sentindo. Engraçado o fato de que eu não me importo com isso, não estou mais com pressa de nada, nem de faculdade e muito menos de vestibular. Creio que era isso que eu precisava, dar tempo ao tempo. Finalmente me situei que há tempo hábil para retornar a carreira cuja qual fui predisposta, não confundam tempo hábil com irresponsabilidade e inconsequência juvenil. O que eu gostaria de mostrar-los é que talvez seja hora para que eu dê tempo ao tempo para as coisas ocorrerem.
"When everebody else refrained, my uncle Johnny did cocaine..."

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Я не знаю

Я не знаю=Eu não sei.
Bem, realmente as coisas não têm sido fáceis para mim. Fim das minhas provas no Ibmec mas as notas não significam nada para mim. Mais uma vez me iludi que poderia me libertar desse meu atual transtorno mas vi que não será possível, pelo menos por agora. Se lembram das minhas tão sonhadas 600hrs? Então, não as completarei nesse período porque esqueci que não obtenho 420hrs em R.I. e não estou cursando todas as matérias em Direito, logo, não poderei pedir transferência. Não me dou por vencida e almejo e muito sair de Direito, porém a minha única alternativa por agora é contar com a sorte e a boa vontade da UFRRJ ou, na pior das hipóteses, PROUNI de novo ¬¬"
Já cansei de me sentir sem forças e nem ao menos possuo o dom de imiscuir toda essa indiferença e descaso comigo própria porém entrei no seguinte esquema que já foi abordado entre mim e Pankecka: a minha formação. Ela está sendo lapidada de uma forma quase que perfeita, pelo menos ao meu ver, e só o que me falta é ter calma e paciência para assistir o tempo passar e, finalmente, poder deitar a noite em minha cama e poder dizer: eu consegui.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

All the pretty faces

Very well, Isobel, agora estou aqui de novo, após muito tempo de ausência devido as provas do Ibmec. Eu realmente me sinto uma libertina intelectual devido ao simples fato de cursar somente 4 matérias em meu ilustre curso de Direito, sendo que 2 sou isenta e 2 tranquei pelo simples fato de que não poderei utilizá-las em R.I. Minha vida no Ibmec é pautada pelo conceito tanto faz como tanto fez, não me importo com nada que é relacionado a Direito e ao seu mundinho. Hoje tentei estudar para a minha tão temida prova de Introdução aos Estudos do Direito e quem foi que disse que obtive tal feito?!?! Li, mau e porcamente, um parágrafo e voltei para o conforto de minha convidativa cama. Não é para mim essa vida de estudante de Direito, não consigo entender nada do que me foi passado em IED, sem contar que eu não tento um pingo de interesse e curiosidade para isso.
Apesar dos pesares, não reativei plenos laços com os meus amigos. Não sei lhes explicar a razão de tal sentimento arisco, por minha parte, mas, pelo menos por agora, estou aproveitando ficar sozinha e aproveito para analisar todas as coisas que me vêm ocorrendo agora. No momento estou focada em meu retorno para as R.I. e não tenho a mínima complascência com o indivíduo alheio para demonstrar interesse para tal sentimento fraterno. Sem contar que estou ponderando uma "proposta indecente" que me foi concedida e, como toda proposta indecente, necessita-se de muito carinho, consideração e discernimento para ser aceita.

"All the differents places ringing out like a shotgun in my head, all the pretty faces ringing out and I just can't go to bed. Well, how did it happen? I spent 2 longs years in the strange land. Well, how did it happen? I do anything just to be your man...you're not going anywhere, without me..."

sexta-feira, 2 de abril de 2010

When it rains

Não me esqueci de comentar sobre a saudade. Vocês irão captar a mensagem através de subintenções. Todos sabem que sou do tipo de pessoa que avalia sempre as coisas ao redor e se questiona sobre fatos corriqueiros. Antes de mais nada enfatizo que a minha mudança de ideias foi devido a uma piada que ouvi da mãe da Nancy. Não direi qual foi a piada, ressalvo que de maldoza ela não tinha nada, mas a simplicidade dela me fez ver a verdade.
Meus pesares vêm me perseguindo e corroendo as minhas ideias mas, o pior de tudo, é que eu não sei o que fazer para me livrar desse tormento. A última vez que esse inferno possuiu a minha calma, bastou me distanciar para que tudo se solucionasse, mas dessa vez é diferente. Já fiz tudo o possível mas, quando dou por mim, já estou distraída em meus pensamentos.
O fato é que já não sei mais o que fazer, mas sei exatamente de como eu gostaria que as coisas andassem. São nessas horas que me vem a mente a lição de 2009: nem sempre o que queremos é o melhor que podemos obter. E as sombras do passado teimam em me perseguir....só gostaria de saber o por que de todo esse purgatório e até quando isso durará.
No momento me forço a novas ideias e a novos ideais mas, como já foi dito, desenrraigar de tudo que vivi e carrego em meu coração é difícil. Mas, o meu maior medo não é isso, mas sim, permitir que se envolvam por mim e isso ser em vão sendo que eu também não posso basear meus alicerces no passado. E o que farei.....ainda não sei. Quando descobrir lhes garanto que vocês saberão.
"How could you do it? I never saw it comming. Why can't you stay just long enough to explain?"

Bling, confessions of a king

"When I offer you survival, you say it's hard enough to live..."
Realmente eu devo agradecer a Deus pela vida que eu tenho. Sempre disse a todos que uma vida decente, para mim, é uma vida atribulada. Só estou pagando pelo o que disse. A pior coisa que existe é estudar o que não se quer em um horário abençoado, não entrarei novamente nesses méritos.
Sanando a curiosidade de todos em relação ao Ibmec: tudo está bem. Bem até de mais, ao meu ver. O pessoal de Direito é extremamente diferente dos de R.I. Alguns deles almejam universidades federais. Nem preciso ratificar que pessoas que almejam universidades federais cativam totalmente a minha boa estima. Isso é até estranho e bizarro ao mesmo tempo. Mais uma vez me deparo na questão do Ibmec: será que a falha foi a turma em que caí ou eu que distorço a minha vida com utopias? No fundo prefiro até não saber essa possível vil resposta.
O clima se acalmou aqui em casa mas, de minha parte, nada será o mesmo. Não consigo mais agir como a mesma depois de todas as coisas que foram ditas entre mim e meu pai. Não há rancores e muito menos mágoas mas seria muita hipocresia me esquecer dessa briga. Mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos.
"And I'll tell you when it's over, shut up, poor and tired more than this. How do you know that you're right if you're not nervous anymore..."

sexta-feira, 26 de março de 2010

Tectonik

Após muuuuuito tempo sem postar, agora aqui estou. Para àqueles que não sabem, informo desde já que estou no laboratório do Ibmec. Sim, eu disse Ibmec. Como diz a voraz frase: o maior chicote do rabo é a língua. Dito e feito. Nunca neguei a ninguém o meu inóspito nojo, desprezo e descaso ao curso de Direito. Curso que estou fazendo agora na minha estimada, renomada e favorita instituição de ensino superior. Back to black. Senhor meu pai me obrigou a realizar tal proeza de voltar para o Ibmec, razão pela qual houve uma estrondosa briga e nosso relacionamento não é mais o mesmo. Podemos dizer que as verdades foram ditas entre nós, verdades que, por mais que sejam verdades, não devem ser ditas.
Encaro essa minha "nova fase" com o maior ar blasé. Cheguei não fazendo questão de falar com ninguém e muito menos de me socializar, resumindo: sangue no olho e ódio no coração. Mas nada mais me revolta e me entristece mais do que eu descobri hoje: cortaram a minha bolsa de R.I. por maldade. Hoje descobri, através da minha coordenadora de Direito, que eu posso trancar matérias ou, em último caso, trancar o curso e começá-lo de novo no próximo período, coisa que a minha estimada, querida, linda e amada coordenadora adjunta de R.I. fez questão de não me contar. Isso gera até processo, fui prejudicada pela onisciência de minha coordenadora, mas deixa, se não era pra ser é porque coisas melhores ainda estão por vir.
Bem meus caros fãs, ratifico aqui em meu humilde blog a minha ausência de tempo devido ao meu curso (que é vespertino) e, provavelmente, as próximas postagens serão realizadas em meus brakes no Ibmec. Na próxima postagem irei expor as minhas diferenças entre saudades e sentir falta, to precisando arguir sobre isso.

"À cause des garçons, on se presse le citron, on fonde comme des glassons"

sexta-feira, 12 de março de 2010

How I became paranoid?

"Maybe it's been so long I've been waiting. Oh baby, just call it off or call me crazy!"
Finalmente estou começando a me sentir leve e ligeiramente feliz. Isso só vem ocorrendo devido ao fato de as coisas começarem a dar certo para mim.
Hoje fui a UFRJ para me desvincular dela. Não gostei do tom de sarcasmo e de deboche da minha mãe ontem ao dizer: "como não passou pra R.I., voltará para a UFRJ senão você irá trabalhar." Como se fosse ela que me sustentasse, ? ¬¬" Para evitar que isso ocorresse, eu, em meu maior ar vil, fui hoje a UFRJ para me desvincular dela e só através de vestibular que eu posso retornar ao fantástico mundo das Letras.
Como belo ser volátil que sou, decidi que não prestarei mais vestibular (dessa vez é a última estância). Minha parte foi feita, se não me permitem correr atrás do que é meu, só lamento. Não cursarei nada além que não seja Relações Internacionais em uma instituição pública. Não quero voltar a frustração que vivi há pouco tempo atrás. Se meus honoráveis pais não me derem auxílio, não posso fazer nada. Vestibular não prestarei e sustentarão a minha vida de bonne vivant. Cansei de deixar que outros decidam o que farei de meu futuro, se é para que eu me dê mal, tudo bem, pelo menos irei me ferrar porque quis fazer algo por mim mesma.
"Cuz' times like these, pictured perfecly. Times like these are nervous breaking. Who's got the nervous to get loose in times like these?"

segunda-feira, 8 de março de 2010

жизнь

Essa deve ser a minha palavra favorita em russo: vida. Até a forma que ela é pronunciada, jízin, me atrai. Talvez, um dia, eu a tatue em minhas costas porque, pelo menos ao meu ver, a vida é o início e o fim de tudo.
Falando em vida, venho mais uma vez aqui para falar da minha vida. Não me sinto mais inútil e inválida como antes, porém ainda não consigo rever meus amigos. Já faz um enorme tempo em que não falo com o Marmello e todos os dias eu penso nele. Gostaria de saber como vai a nova vida de trabalhador e como foi o seu aniversário. Nem ao aniversário dele tive coragem de ir, sou um monstro.
Agora me sinto com uma ligeira calma em meu interior, porém não sinto felicidade completa. Não irei dizer agora o que ocorreu em minha vida, mas adianto que andei esperando por isso há um bom tempo. O pior de tudo é que eu sinto como se minha vida não estivesse completa, que sempre há algo que não permite obter os tão sonhados 100% ou que por mais eu tenha conquistado o que queria, tem algo no meio para dar errado. Talvez seja infantilidade de minha parte pensar assim, mas meus olhos hoje me mostram que cada dia que passa, a vida se mune de mais detalhes que para uns se tornam resistências e para outros, sorte.
Mas, infelizmente, só decoramos a lição quando pagamos um preço bem alto por ela e só isso nos faz certificar de que ela foi aprendida.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sweet dreams

Finalmente parece que a minha pitoresca vidinha está dando uma guinada. Hoje fiz um passeio extremamente divertido com a senhora minha mãe: fomos a Niterói. Por mais que Niterói não seja lá essas coisas, até que conseguimos curtir o dia muito bem. Ao meu ver, a melhor parte foi o MAC, aonde tiramos muitas fotos, rimos das obras e falamos coisas de mulher, fazia tempo que não me divertia assim, ainda mais com a minha mãe. Esse dia marcou a minha retomada aos meu hábitos corriqueiros: fiz uma bela escova no cabelo, coloquei maquiagem e montei um look bem descolado (minha marca própria). Estou voltando a sorrir de novo e, dessa vez, de forma sincera. Apesar de ser sacaneada mais uma vez pelo Sisu, não estou mais esquentando a cabeça. Não me estressava em meu ensino médio e tudo dava certo, talvez seja isso que eu realmente esteja precisando: me desestressar. Yoga é tudo de bom! Por isso voltei a praticar. Todas as noites faço as minhas posições favoritas antes de dormir. Através disso obtenho condicionamento físico, conserto a minha coluna e me proporciona paz física e espiritual. É fantástico isso para mim, me sinto mais leve e mais pura. Falando em pureza, eu não sei o que ocorreu mas todas as vezes que eu falo com o Jardel ao msn sempre caímos em um assunto devasso. Ressalto também a presença de discussões infames que não nos levam a lugar algum, só a descargas de escrotisses a ambas as partes. Que por um lado, ao meu ver, é de extrema infantilidade mas estou me divertindo tanto com isso! Havia um bom tempo que eu não tinha uma "picuinha" com alguém e eu sou do tipo de pessoa que precisa ter uma "picuinha" só para se sentir viva. Estranho e bizarro porém isso faz parte de mim. Sempre quando acabam as nossas discussões eu fico com aquele pensamento: "aonde eu estava com a cabeça de ter participado de tal infamidade?!?!" Mas é tarde demais para gerar lamentações e, ainda bem, não sou do tipo de pessoa saudosista que fica remoendo fatos passados. Saudosismo para mim é masoquismo. Bem, meus caros amigos, o que lhes tenho a dizer é: Sapella is comming back!
"You can be a sweet dream or a beautiful nightmare!"

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hand in my pocket

"I feel drunk but I'm sober, I'm young and I'm underpaid, I'm tired but I'm working, I care but I'm restless, I'm here but I'm really gone, I'm wrong and I'm sorry, baby."
Pessoas alegam que eu tenho sido muito cruel comigo mesma, discordo. Creio que os nossos piores inimigos somos nós próprios mas nem por isso devo ser complascente comigo mesma. Concordo que nessa "fase" em que me encontro eu tenho me punido e muito por tudo, mas não posso abaixar a cabeça e fingir que tudo está bem sendo que nada está bem.
"I'm free but I'm focused, I'm green but I'm wise, I'm hard but I'm friendly,I'm sad but I'm laughing, I'm brave but I'm chicken shit, I'm sick but I'm pretty baby."
Ontem tomei coragem e fui visitar uma amiga próxima, Amanda Werneck. Tive que me munir de muita força e coragem para fazer isso. Não foi uma tarefa fácil, assumo, mas isso não foi o mais doloroso de tudo. O que mais me doeu foi ver no quarto dela os livros de Direito enquanto no meu só há apostilas de vestibulares. Me sinto tão inútil e inválida, isso tudo acarretou em até não optar por mais prestar vestibular. Para colaborar, meu pai agora me vem com piadinhas sobre a minha "entrada" na faculdade. Vontade de ir para longe e me isolar, pena que isso não solucionará nenhum de meus problemas. Aos poucos eu venho me forçando a rever os meus amigos, mas isso tem sido tão doloroso para mim. Não estou falando com o Marmello, não por ele, mas sim por mim. Prefiro que seja assim, por enquanto, ainda não me sinto estável o suficiente para retomar meu antigo ritmo de vida. Por mais bizarro que isso soe para alguns, no momento só consigo ser completa com a Pankeka, nós nos entendemos bem e estamos passando pelas mesmas coisas, ratificando que entre nós não há viadagens, diferente de certas amigas minhas.
Meus caros amigos e fãs, lembrem-se: mesmos as mais singelas das boas ações estão me machucando no momento e peço que jamais se sintam culpados por isso, porque a única culpada dessa fossa toda sou eu.

"And what it all comes down to? Is that everything's gonna be quite alright? 'Cause I've got one hand in my pocket and the other is flicking a cigarette."

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sempre há um cigarro russo na hora do drama

Pois bem, meus caros fãs, creio já estar saindo dessa minha lamúria, porém não escondo a minha revolta ao vestibular esse ano. É uma injustiça e uma mesquinharia o que vem ocorrendo. Nessa 2ª etapa do Sisu constatei que as mesmas pessoas que passaram na 1ª chamada foram convocadas de novo. Isso só pode dizer que o povo que passou não se inscreveu e concorreu, de novo, na 2ª chamada. Agora vem a parte mais drástica, motida pelo meu rancor e sangue no olho, lancei nome por nome, dos selecionados no orkut e sabem o que descobri? Que a maioria dos "premiados" são de fora do estado do Rio de Janeiro. Isso me revoltou. Tomei ódio de uma tal de Dimitra, de São José dos Campos/SP, eu acho, não sei por que, mas to com ódio dela e seguirei com isso até um dia isso se cessar. Desisti de "tentar uma vida" em Kiev, por mais que isso tenha vencido na enquete, encontrei outras vias de vida. A segunda e última chamada do Prouni ainda está por vir, sem contar que ainda há uma rodada dos desesperados no Sisu. Voltei a ter fé, eu acho pois creio que ainda haverá muitas vagas ociosas esse ano e a nível nacional. Caso eu não passe para nada, voltarei para a UFRJ, as aulas lá começam dia 22 de Março, mas não sei se terei forças para encarar meus amigos. Hoje me encontrei em Niterói com a única pessoa que consigo falar abertamente, Maria Fernanda Pacheco Ferreira da Silva, Pankeka para os most's. Foi ótimo o nosso encontro, bebemos chá gelado, comemos chicken fries e a nossa tradicional cebola no Outback. Falamos muitas asneiras, normal. Ela é a única pessoa que eu conheço que não possui mente e atitudes fêmeas, ótimo isso porque eu também não as possuo. Somos duas mulheres bem machos, adoro essa inversão de papéis na sociedade. Moral do drama: estou me recuperando aos poucos mas, mesmo assim, não me sinto pronta para rever meus amigos. Hoje exitei em atender a ligação da Nancy e nem tive coragem de ir ao niver do Marmello. Só peço que respeitem o meu tempo e tentem me entender, nada tem sido fácil para mim nesses últimos tempos e nem com a minha mãe estou falando direito. Para os religiosos peço que rezem por mim; para os pagãos que me deem força; para aos macumbeiros que afastem meu nome do despacho, para àqueles que me odeiam quero que se F@#$% e para aqueles que gostam de mim peço que não me critiquem e que tentem me entender.
"Bom dia, amiguinhos, eu estou aqui!"

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mensagem àqueles que dizem gostar de mim

extrapolei os limites do desespero e da perdição. Minha frustração agora corroe a minha alma e não há palavras o suficiente para descrever a extrema decepção que eu sinto de mim agora. Depois de inúmeras mudanças no Sisu dentre elas Ciências Sociais, Medicina Veterinária e Relações Internacionais, finalizei a minha inscrição em Ciências Econômicas. Não é isso o que eu quero e nem tenho certeza se passarei, mas foi isso que eu escolhi. O sentimento de abandono e descaso que eu sinto por mim mesma é uma das piores coisas que já experimentei nessa vida, cada dia que passa eu exploro mais e mais meus limites emocionais. Dores no estômago, tonturas e dificuldade para dormir são alguns de meus sintomas. Mas o que eu gostaria de expor àqueles que dizem gostar de mim é que eu não conseguirei mais vê-los caso eu não consiga voltar para faculdade. Todos os meus amigos estão encaminhados em excelêntes instituições como Direito na UERJ, R.I. na UFF e etc. Não terei mais coragem de enfrentá-los e muito menos de olhar em seus olhos pois o meu sentimento de inutilidade não permitirá que isso ocorra. Aonde eu gostaria de chegar com isso é que gostaria muito que vocês não se preocupassem comigo por mais que eu não esteja bem porque não acessarei mais o meu orkut, facebook e nem responderei a seus emails ou ligações. Não quero falar com ninguém no momento e nem gostaria que falassem comigo, isso só atenuaria toda a minha dor. Será que vocês poderiam fazer isso por mim? Desde já agradeço tudo e muito obrigada, Izabela Rubens.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Será que frustração mata?

"I don't know what to do with myself, I just don't know what to do with myself...". Bela canção do The White Stripes, belíssima por sinal. Mas uma vez ratifico a minha indiferença a todos vocês, leitores de meu blog, se não gostarem do que escreverei aqui o problema é unicamente de vocês. Nunca fui fã de fazer as coisas para ser bem quista, ao contrário, sempre gostei de incomodar as pessoas e deixá-las profundamente intrigadas com os meus pensamentos, ideias e estilo de vida. O drama da vez não é externo a mim, razão pela qual, o torno bem mais sério e profundo. Será que realmente frustração mata? Se não mata no mínimo ela é um presságio. Fui eleiminada da Rural, pela segunda vez, mas o que mais me revolta não é o fato em si de eu ter sido eliminada, mas sim, na primeira chamada foram convocados 80 infelizes para se matricularem sendo que só 30 realizaram a matrícula. Minha indagação vai para esses nefastos que não têm mais o que fazer sendo que papai e mamãezinha não o deixarão ir para a UFRRJ: por que vocês se inscrevem em algo que não cursarão? Por que vocês tiram a vaga de um possível ser, desprezível que nem eu, que gostaria muito de ir para lá? Que tipo de orgasmo vocês têm ao fazerem isso? No mínimo devem ser orgasmos múltiplos, né? Devido ao tamanho da seriedade que é entrar pra faculdade, gostaria de saber o quão "justo" é o mundo para permitir que tal mesquinharia ocorra. Não estou me redimindo de tal parcela de culpa, porque isso tudo ocorre em um efeito dominó. Não consegui boa colocação em R.I. na Rural, logo, vou tirar a vaga de um outro ser infeliz que queria muito cursar Ciências Sociais. Enfatizo que escrevo esse post com um tremendo peso em minha alma e soluçando em lágrimas porque eu somente queria cursar Relações Internacionais em uma instituição federal e, isso sim, está me tornando um ser frustrado, desnorteado e sem coragem de enfrentar os meus mais próximos amigos. Voltar pra R.I. é o que eu mais desejo ultimamente, mas, infelizmente, as regras do jogo não são favoráveis a mim. Se é para ser sacaneada, sacaneados vocês também serão. Todos vocês sabem que eu não tenho escrúpulos na hora de agir por maldade, se é para tirarem uma vaga minha, não há problema, tiro a vaga de alguém também.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Time to dance

"Give me envy, give me malice, give me your attention. Boys will be boys hidding in estrogens and wearing Aubergine dreams. GIMME A BREAK! Boys will be boys, baby. Have some composure, where is your posture?" Rodada das mulheres, adoooooooooooooooro! Há tantos temas que são natos a nós fêmeas, dentre eles me designo aos homens que, para mim no exato momento, parecem meninos. Qual a nota que você dá a uma pessoa? Quais são os critérios utilizados para isso? Até que ponto a sua ethos interferiu e influenciou na sua decisão? Por que você dá uma nota a alguém? Sabe o que é mais excitante no meu blog? É que eu escrevo o que quero e sempre tenho uma platéia para lê-lo. Mais uma vez animo o meu ego. Retomando o foco do post, por que necessitamos da impressão alheia para nos sentirmos bem? Bem, meus caros leitores, como boa sociopata que sou sei responder essa pergunta com uma infame destreza: porque somos seres tão babacas que o que importa não é o que fazemos mas sim, como nós somos vistos. Não resisto e terei que citar certa infamidade que uma vez escutei quando estava no 100 indo pra Niterói: "maldade não está naquele que diz, mas sim, naquele que ouve". Se concordo ou não com isso, não cabe a mim expor tal ideia, mas tal sabedoria popular explica muitas coisas, não acha? O fato é que por que somos tão masoquistas ao ponto de nos incomodarmos em sermos aceitos? A sociedade nos obriga a isso, felizmente ou infelizmente.
A última vez que recebi uma nota foi essa semana, míseros 7. Mas eu sei que quem a me deu estava ocultando informações cuja as quais a aumentassem. Se essa pessoa está lendo ou não o meu blog isso não me importa e, caso o esteja lendo, prefiro nem saber. Descrição tem sido bem-vinda nesse momento. O fato é que eu sei muito bem quando mentem para mim, mesmo que seja por msn e o que eu faço com isso é bem simples: dou corda para se enforcar. Gosta de jogar? Lekal, eu amo joguinhos também! E ainda tenho o descaramento de expor que não poupo no cinismo e na ironia quando tentam me fazer de boba.
"When I say shotgun, you say wedding..."

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Музыка рек и дождей

"Música dos rios e das chuvas". Mais uma vez me encontro em eterno saudosismo e, em glória ao meu ego, posto aqui o que se passa em minha indecisa mente. Certas coisas não mudam em minha vida, não sei se mudarão e muito menos se quero que elas mudem. A impressão que isso passa é que eu ando; faço; ajo; crio; vivo; mas, no final, retorno à estaca zero. Não me refiro à concretude de atos em si, mas sim, de algo "abstrato": sentimentos. A vida passa e os mesmos velhos sentimentos teimam em me perseguir. Isso é estranho para mim, já que não possuo uma tênue facilidade para falar de sentimentos e nem ao menos me permitir pensar e sentir o que eles são. Esse post tá parecendo até uma canção da Cat Power, só falta um bom solo de piano e um copo de wisky para se tornar real. Wisky....hummmm, delícia! De uns 15 dias para cá, para ser exata, desde o início de Fevereiro, venho pensando em coisas que já não me permitia mais pensar, logo isso que dizer que estou revivendo sentimentos passados. Se isso é bom ou ruim, não sei e prefiro nem saber, mas isso vem ocupando um real espaço em mimnha mente. Muitas novas expeculações futurística me fluem a mente, pior de tudo é que "voltei a crer nelas". Não aprovo essa ideia de tentar viver o que não consegui ou não quis viver. Isso dói, logo me vem a pele sentimentos passados e começo então a revivê-los. O que impera em minha vida afetiva é um muro de Berlim que eu mesma construi, sendo eu mesma a minha Berlim Oriental, não aberta ao mundo capitalista e às supostas vantagens e liberdades que me venha a oferecer. Mas, o pior de tudo, é que eu sei muito bem quem pode responder a todas essas questões que me vêm à mente. E sabem o por que que eu não tento solucionar todas essas minha dúvidas? Porque eu simplesmente tenho medo das respostas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Losing touch

"Console me in my darkest hour, convince me that the truth is always grey, caress me in your velvet chair, conceal me from the ghost you cast away..."
Nesse exato momento me encontro ligeiramente assustada e sem maturidade mental para lidar com essa situação. A música acima não poderia ter descrito as minhas indeciões e o meu ceticismo de melhor forma. Após 4 meses de témino de trabalho escravo na estimada e respeitável Marinha do Brasil, descubro que uma de minhas colegas de trabalho está grávida. O impressionante de tudo não é o fato da gravidez em si, mas sim, que a última vez que eu a vi, ela não estava com aquele barrigão e, o que sempre me vem à cabeça, que isso poderia ter ocorrido comigo. Por mais que digam que hoje em dia só engravida quem quer, não acredito em generalizações, inda mais no caso dela. Não entrarei em detalhes porque isso não compete a mim e muito menos admitirei que alguém a julgue ou venha de preconceitos para cima dela. A conclusão que eu tirei disso tudo é bem simples: to ficando velha. Parecia que era ontem, eu com o meu uniformezinho azul indo para a escolinha da Tia Teteca...e o tempo passou. Agora eu estou aqui, prestes a completar 20 anos, sendo chamada de tia pelas minhas priminhas, to velha mesmo.
"...I ain't in no hurry, you go run and tell your friends, I'm losing touch, fill their heads with rumors of impending doom, it must be true..."
Não tenho medo de envelhecer e muito menos padecer das dores e das responsabilidades que a idade possa a vir me trazer. A minha única apreensão é deixar o tempo passar e não viver as coisas nas horas e que elas devem ser vividas, olhar para trás e me arrepender de coisas que não deveria ter feito e ter inveja das lembranças de meus amigos. Podem me chamar de inconsequênte, de néscio, de revoltada e de inúmeras coisas que se eu fosse relatar iria estourar o meu post, mas a única coisa que eu tenho a dizer a todas essas pessoas que pensam isso de mim é: só lamento. Não tenho culpa de enquanto você fica em casa, assistindo Malhação ou Gossip Girl, eu tenha a coragem de ir a fundo, mundo a dentro, sem medo de me ferir e nem de arriscar, descobrindo a vida, o mundo e todas as coisas boas e ruins que essa falsa liberdade e irresponsabilidade possa vir a me trazer e, principalmente, eu não tenho medo e nem vergonha de ser quem eu sou.
"...of how you got lost, but you made your way back home, you sold your soul like a Roman Vagabond..."



sábado, 6 de fevereiro de 2010

The sweetest girl

"...and she used to be the sweetest girl."
Maria me perdoe porque eu sei que esse post vai criar um sutil polêmica para aqueles que realmete conseguirem ver além das meras palavras que estou brevemente postando. As coisas estão saindo do meu controle, esse não é o termo específico para caracterizar o meu real pensamente, porém ele é o mais impactante. Não que realmente haja algo em meu controle, só que eu, no momento, não estou conseguindo ver além delas. Não consigo especular o futuro, tentar premeditá-lo e, possivelmente, me proteger do que virá. Já está quase completando um ano que venho perdendo peso, como diz Nancy: "cortaram uma parte de você, minha amiga!" Isso não é normal, sei muito bem disso, meu corpo não anda muito bem regulado, ou talvez o problema seja com a mente mesmo. Não estou com anorexia, não se preocupem! Acabei de quase bater um pote inteiro de sorvete. Quando me refiro às coisas fora de controle digo de certas pessoas que estão entrando em minha vida, mudando certas ideias, conceitos, planos e metas. Não estou assustada com tudo isso, mas só é estranho pra mim.
Mais um pouco de mexicanisse: eu e o "sujeito oculto da oração" voltamos a nos falar. A princípio isso foi estranho pra mim porque realmente não contava com a real possibilidade de um dia ele vir falar comigo, enifim...já passou. O que espero da vida agora é voltar pra R.I., de preferência na Rural, isso será um novo começo para mim.
"...where's my money at?"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

I'm not crazy, I'm just a little unwel

"I know, right know you don't care. But soon enough you'll gonna think 'bout me..."
Mas que vida desafortunada que ando por ter. altas horas na internet, acordando tarde e não sei mais o que é café-da-manhã. O que penso disso tudo: ODEIO! Não suporto a ideia de não ter algo a ser feito, de não ter hora para acordar e, muito menos, ter um celular tão quieto. Isso tudo me estressa, espero que isso acabe bem logo, sou workahollic.
Esses dias me peguei pensando sobre a minha ironia, sempre gostei dela e me orgulho disso. Mas até que ponto isso pode ser favorável a mim? Só é favorável quando a minha "vítima" a entende, mas quando não entende eu me sinto tão infame. Argh! O fato é que minha arrogância não me permite ser totalitarista a tudo o que vejo. Eu sei que a esse momento vocês não estão entendendo nada, irei traduzir. O que eu quis dizer com isso é que me pauto em ironia para ser esquia a certas coisas, com ela eu posso ao mesmo tempo dizer uma verdade e uma mentira, semeando dúvidas em cabeças alheias. Eu deixo por subentendido o que eu quero dizer, mas o que me garante que interpretarão da forma que eu quero? Pelo menos eu assumo francamente as coisas que eu ando fazendo que me incomodam, diferente de muitos, eu não tenho medo e nem vergonha de assumir e ser quem eu sou.
"...and how it used to be: ME."

domingo, 31 de janeiro de 2010

They say I'm crazy...

...I really don't care, that's my prerrogative. Realmente música explica tudo nessa vida, razão pela qual sempre entitulo os meu posts com trechos de músicas. Velha fase da Britney inicia o meu humilde post. Adoro o fato de ser uma pessoa cujas características são extremamentes atípicas, that's my prerrogative. Mas o motivo que me levou a escrever hoje foi para não generalizar o que foi escrito em um de meus posts. Licinho, calma que nem todas as mulheres, felizmente ou infelizmente, pensam como eu. O importante é valorizar as diversidades de ideias e saber respeitá-las. Bati o meu record, o menor post de todos, that's all folks!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Beautiful, dirty, rich.

Mais uma vez agora aqui estou, prosseguindo com os meus dramas da vida corriqueira. Dessa vez venho com novidades, Geert. Por mais bizarro que isso possa soar, estou começando a me envolver com ele. O mais incrível de tudo é que eu disse envolver, e não gostar. Isso é bem típico de mim, shit happens! Veremos o que sairá desse rolo.
Agora, como relembrar é viver, voltarei com o meu draminha de sempre, nem preciso expor o sujeito oculto dessa oração, né?
Meus caros fãs, se eu contar vocês não acreditarão e com razão para tal feito. Estava eu, tranquila, bela e serena a conectar no msn. Quando conecto vocês não sabem quem veio falar comigo depois desse tempo todo! Sim, o próprio! ¬¬"
Exitei em o responder, FATO, mas, depois de tanta ponderação, o respondi. Foi um diálogo extremamente brochante, talvez o mais brochante de toda a minha vida, mas, o must foi o mais intrigante de tudo. Cream, caros amigos quando eu digo isso, depois desse tempo todo de ignorol, como a Mandy diz, ele teve o descaramento de fingir que nada havia ocorrido. E tem mais! Entrelinhas me suplicou um happy niver, argh, olha só aonde eu me meto! Não iria parabenizá-lo, mas não resisti em conter a minha ironia e o parabenizei. O mais cômico de tudo é que ele não captou a ironia de meu email e interpretou tal fato como se fosse um email de "coração puro". Só eu mesma para me submeter a tal fato. não obstante em ter cometito tal fato babaca, não me contive e ainda respondi o carinhoso email dele me relembrando da minha ausência de faculdades mentais. Não me arrependo de tê-lo respondido, mas, se eu estive esperado o sangue esfriar, teria feito algo muito mais sábio: ignorol parte 2. Para finalizar essa novelinha mexicana, descontei a minha indignação em cima do pobre Geert, realmente eu só faço merda. Depois de ter visto a merda que fiz, fui me desculpar com o pobre coitado que não tem nenhum envolvimento com essa situação. Ainda bem que ele me entendeu, não teria me perdoado se isso tivesse atrapalhado o nosso relacionamento. Bem, ao meu ver, 2010 está começando a começar e até agora só recebi coisas boas dele, razão pela qual eu adoro números pares, sendo 2010 um ano par, me iludo com coisas boas. Para maiores informaçãos estou lhes aguardando hoje, às 8 horas, na Mariuzinn do centro. AWAY!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Então é isso?!?!

Fim de vestibular, não consigo me sentir tranquila. A Mel não conseguiu esconder a felicidade dela com tal fato. A questão da noite é: o poder feminino. Todos nós sabemos dos incríveis poderes que a mulher exerce nesse mundo a fora. Mas o fato é que, como diz Werneck, mulher é um bicho piranha, ela sabe perfeitamente o que fazer para chamar a atenção masculina, não esquecendo de intrigar a libido masculina. Basta somente um olhar bem dado para chamar a atenção do sexo oposto. Quando se veste de Lolitinha, provocando um clima ninfeta ou até quando se porta com trajes insinuantes, a mulher consegue perfeitamente manter os olhares masculinos vidrados em si. Mulher sabe muito bem aonde está se metendo, a única diferença é que ela prefere distorcer a realidade e idealizar um possível futuro diferente daquele que ela já sabe que ocorrerá. Mulher conhece muito bem a pessoa que quer chamar a atenção e sabe perfeitamente bem fazê-lo simulando como se fosse mais um passeio em uma tarde de verão. Mulher se faz de fraca, boba, desprotegida somente para que o homem dê demonstrações de sua virilidade protegendo-a. Aonde eu quero chegar com isso é que mulher quando quer, ela consegue porque isso já é nato a sua natureza. Mulher sabe manipular uma situação sem deixar de ser mulher. E a minha mais honesta e sincera opinião sobre isso é que amo muito tudo isso! Quando algo dá errado é só culpar o seu gênero e todos aceitam essa desculpinha esfarrapada.
Hoje, pós vestibular da UFRJ, fiquei com um garoto. Para mim foi tudo automático mas não o culpo. A culpa é só minha. Ando desvalorizando as relações inter pessoais há tempos e até hoje não descobri o por quê. Ando tão tediosa a tudo, me cansando das pessoas tão facilmente que me limito ao isolamento. Isso é bom, tenho tempo para filosofar, como diria Sócrates, ócio é o principal elemento para que haja filosofia (creio que foi ele que disse isso). Homens não me animam e nem me atraem mais, não passam de meros bonecos extremamente fáceis de serem agradados. Tão fadonhos. Não me culpem por desvalorizar o ser humano porque foi ele que me ensinou a desvalorizá-lo.
"I'm the girl with the licks; Izabela, Izabela; say my name BITCH!"