E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hand in my pocket

"I feel drunk but I'm sober, I'm young and I'm underpaid, I'm tired but I'm working, I care but I'm restless, I'm here but I'm really gone, I'm wrong and I'm sorry, baby."
Pessoas alegam que eu tenho sido muito cruel comigo mesma, discordo. Creio que os nossos piores inimigos somos nós próprios mas nem por isso devo ser complascente comigo mesma. Concordo que nessa "fase" em que me encontro eu tenho me punido e muito por tudo, mas não posso abaixar a cabeça e fingir que tudo está bem sendo que nada está bem.
"I'm free but I'm focused, I'm green but I'm wise, I'm hard but I'm friendly,I'm sad but I'm laughing, I'm brave but I'm chicken shit, I'm sick but I'm pretty baby."
Ontem tomei coragem e fui visitar uma amiga próxima, Amanda Werneck. Tive que me munir de muita força e coragem para fazer isso. Não foi uma tarefa fácil, assumo, mas isso não foi o mais doloroso de tudo. O que mais me doeu foi ver no quarto dela os livros de Direito enquanto no meu só há apostilas de vestibulares. Me sinto tão inútil e inválida, isso tudo acarretou em até não optar por mais prestar vestibular. Para colaborar, meu pai agora me vem com piadinhas sobre a minha "entrada" na faculdade. Vontade de ir para longe e me isolar, pena que isso não solucionará nenhum de meus problemas. Aos poucos eu venho me forçando a rever os meus amigos, mas isso tem sido tão doloroso para mim. Não estou falando com o Marmello, não por ele, mas sim por mim. Prefiro que seja assim, por enquanto, ainda não me sinto estável o suficiente para retomar meu antigo ritmo de vida. Por mais bizarro que isso soe para alguns, no momento só consigo ser completa com a Pankeka, nós nos entendemos bem e estamos passando pelas mesmas coisas, ratificando que entre nós não há viadagens, diferente de certas amigas minhas.
Meus caros amigos e fãs, lembrem-se: mesmos as mais singelas das boas ações estão me machucando no momento e peço que jamais se sintam culpados por isso, porque a única culpada dessa fossa toda sou eu.

"And what it all comes down to? Is that everything's gonna be quite alright? 'Cause I've got one hand in my pocket and the other is flicking a cigarette."

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Sempre há um cigarro russo na hora do drama

Pois bem, meus caros fãs, creio já estar saindo dessa minha lamúria, porém não escondo a minha revolta ao vestibular esse ano. É uma injustiça e uma mesquinharia o que vem ocorrendo. Nessa 2ª etapa do Sisu constatei que as mesmas pessoas que passaram na 1ª chamada foram convocadas de novo. Isso só pode dizer que o povo que passou não se inscreveu e concorreu, de novo, na 2ª chamada. Agora vem a parte mais drástica, motida pelo meu rancor e sangue no olho, lancei nome por nome, dos selecionados no orkut e sabem o que descobri? Que a maioria dos "premiados" são de fora do estado do Rio de Janeiro. Isso me revoltou. Tomei ódio de uma tal de Dimitra, de São José dos Campos/SP, eu acho, não sei por que, mas to com ódio dela e seguirei com isso até um dia isso se cessar. Desisti de "tentar uma vida" em Kiev, por mais que isso tenha vencido na enquete, encontrei outras vias de vida. A segunda e última chamada do Prouni ainda está por vir, sem contar que ainda há uma rodada dos desesperados no Sisu. Voltei a ter fé, eu acho pois creio que ainda haverá muitas vagas ociosas esse ano e a nível nacional. Caso eu não passe para nada, voltarei para a UFRJ, as aulas lá começam dia 22 de Março, mas não sei se terei forças para encarar meus amigos. Hoje me encontrei em Niterói com a única pessoa que consigo falar abertamente, Maria Fernanda Pacheco Ferreira da Silva, Pankeka para os most's. Foi ótimo o nosso encontro, bebemos chá gelado, comemos chicken fries e a nossa tradicional cebola no Outback. Falamos muitas asneiras, normal. Ela é a única pessoa que eu conheço que não possui mente e atitudes fêmeas, ótimo isso porque eu também não as possuo. Somos duas mulheres bem machos, adoro essa inversão de papéis na sociedade. Moral do drama: estou me recuperando aos poucos mas, mesmo assim, não me sinto pronta para rever meus amigos. Hoje exitei em atender a ligação da Nancy e nem tive coragem de ir ao niver do Marmello. Só peço que respeitem o meu tempo e tentem me entender, nada tem sido fácil para mim nesses últimos tempos e nem com a minha mãe estou falando direito. Para os religiosos peço que rezem por mim; para os pagãos que me deem força; para aos macumbeiros que afastem meu nome do despacho, para àqueles que me odeiam quero que se F@#$% e para aqueles que gostam de mim peço que não me critiquem e que tentem me entender.
"Bom dia, amiguinhos, eu estou aqui!"

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Mensagem àqueles que dizem gostar de mim

extrapolei os limites do desespero e da perdição. Minha frustração agora corroe a minha alma e não há palavras o suficiente para descrever a extrema decepção que eu sinto de mim agora. Depois de inúmeras mudanças no Sisu dentre elas Ciências Sociais, Medicina Veterinária e Relações Internacionais, finalizei a minha inscrição em Ciências Econômicas. Não é isso o que eu quero e nem tenho certeza se passarei, mas foi isso que eu escolhi. O sentimento de abandono e descaso que eu sinto por mim mesma é uma das piores coisas que já experimentei nessa vida, cada dia que passa eu exploro mais e mais meus limites emocionais. Dores no estômago, tonturas e dificuldade para dormir são alguns de meus sintomas. Mas o que eu gostaria de expor àqueles que dizem gostar de mim é que eu não conseguirei mais vê-los caso eu não consiga voltar para faculdade. Todos os meus amigos estão encaminhados em excelêntes instituições como Direito na UERJ, R.I. na UFF e etc. Não terei mais coragem de enfrentá-los e muito menos de olhar em seus olhos pois o meu sentimento de inutilidade não permitirá que isso ocorra. Aonde eu gostaria de chegar com isso é que gostaria muito que vocês não se preocupassem comigo por mais que eu não esteja bem porque não acessarei mais o meu orkut, facebook e nem responderei a seus emails ou ligações. Não quero falar com ninguém no momento e nem gostaria que falassem comigo, isso só atenuaria toda a minha dor. Será que vocês poderiam fazer isso por mim? Desde já agradeço tudo e muito obrigada, Izabela Rubens.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Será que frustração mata?

"I don't know what to do with myself, I just don't know what to do with myself...". Bela canção do The White Stripes, belíssima por sinal. Mas uma vez ratifico a minha indiferença a todos vocês, leitores de meu blog, se não gostarem do que escreverei aqui o problema é unicamente de vocês. Nunca fui fã de fazer as coisas para ser bem quista, ao contrário, sempre gostei de incomodar as pessoas e deixá-las profundamente intrigadas com os meus pensamentos, ideias e estilo de vida. O drama da vez não é externo a mim, razão pela qual, o torno bem mais sério e profundo. Será que realmente frustração mata? Se não mata no mínimo ela é um presságio. Fui eleiminada da Rural, pela segunda vez, mas o que mais me revolta não é o fato em si de eu ter sido eliminada, mas sim, na primeira chamada foram convocados 80 infelizes para se matricularem sendo que só 30 realizaram a matrícula. Minha indagação vai para esses nefastos que não têm mais o que fazer sendo que papai e mamãezinha não o deixarão ir para a UFRRJ: por que vocês se inscrevem em algo que não cursarão? Por que vocês tiram a vaga de um possível ser, desprezível que nem eu, que gostaria muito de ir para lá? Que tipo de orgasmo vocês têm ao fazerem isso? No mínimo devem ser orgasmos múltiplos, né? Devido ao tamanho da seriedade que é entrar pra faculdade, gostaria de saber o quão "justo" é o mundo para permitir que tal mesquinharia ocorra. Não estou me redimindo de tal parcela de culpa, porque isso tudo ocorre em um efeito dominó. Não consegui boa colocação em R.I. na Rural, logo, vou tirar a vaga de um outro ser infeliz que queria muito cursar Ciências Sociais. Enfatizo que escrevo esse post com um tremendo peso em minha alma e soluçando em lágrimas porque eu somente queria cursar Relações Internacionais em uma instituição federal e, isso sim, está me tornando um ser frustrado, desnorteado e sem coragem de enfrentar os meus mais próximos amigos. Voltar pra R.I. é o que eu mais desejo ultimamente, mas, infelizmente, as regras do jogo não são favoráveis a mim. Se é para ser sacaneada, sacaneados vocês também serão. Todos vocês sabem que eu não tenho escrúpulos na hora de agir por maldade, se é para tirarem uma vaga minha, não há problema, tiro a vaga de alguém também.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Time to dance

"Give me envy, give me malice, give me your attention. Boys will be boys hidding in estrogens and wearing Aubergine dreams. GIMME A BREAK! Boys will be boys, baby. Have some composure, where is your posture?" Rodada das mulheres, adoooooooooooooooro! Há tantos temas que são natos a nós fêmeas, dentre eles me designo aos homens que, para mim no exato momento, parecem meninos. Qual a nota que você dá a uma pessoa? Quais são os critérios utilizados para isso? Até que ponto a sua ethos interferiu e influenciou na sua decisão? Por que você dá uma nota a alguém? Sabe o que é mais excitante no meu blog? É que eu escrevo o que quero e sempre tenho uma platéia para lê-lo. Mais uma vez animo o meu ego. Retomando o foco do post, por que necessitamos da impressão alheia para nos sentirmos bem? Bem, meus caros leitores, como boa sociopata que sou sei responder essa pergunta com uma infame destreza: porque somos seres tão babacas que o que importa não é o que fazemos mas sim, como nós somos vistos. Não resisto e terei que citar certa infamidade que uma vez escutei quando estava no 100 indo pra Niterói: "maldade não está naquele que diz, mas sim, naquele que ouve". Se concordo ou não com isso, não cabe a mim expor tal ideia, mas tal sabedoria popular explica muitas coisas, não acha? O fato é que por que somos tão masoquistas ao ponto de nos incomodarmos em sermos aceitos? A sociedade nos obriga a isso, felizmente ou infelizmente.
A última vez que recebi uma nota foi essa semana, míseros 7. Mas eu sei que quem a me deu estava ocultando informações cuja as quais a aumentassem. Se essa pessoa está lendo ou não o meu blog isso não me importa e, caso o esteja lendo, prefiro nem saber. Descrição tem sido bem-vinda nesse momento. O fato é que eu sei muito bem quando mentem para mim, mesmo que seja por msn e o que eu faço com isso é bem simples: dou corda para se enforcar. Gosta de jogar? Lekal, eu amo joguinhos também! E ainda tenho o descaramento de expor que não poupo no cinismo e na ironia quando tentam me fazer de boba.
"When I say shotgun, you say wedding..."

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Музыка рек и дождей

"Música dos rios e das chuvas". Mais uma vez me encontro em eterno saudosismo e, em glória ao meu ego, posto aqui o que se passa em minha indecisa mente. Certas coisas não mudam em minha vida, não sei se mudarão e muito menos se quero que elas mudem. A impressão que isso passa é que eu ando; faço; ajo; crio; vivo; mas, no final, retorno à estaca zero. Não me refiro à concretude de atos em si, mas sim, de algo "abstrato": sentimentos. A vida passa e os mesmos velhos sentimentos teimam em me perseguir. Isso é estranho para mim, já que não possuo uma tênue facilidade para falar de sentimentos e nem ao menos me permitir pensar e sentir o que eles são. Esse post tá parecendo até uma canção da Cat Power, só falta um bom solo de piano e um copo de wisky para se tornar real. Wisky....hummmm, delícia! De uns 15 dias para cá, para ser exata, desde o início de Fevereiro, venho pensando em coisas que já não me permitia mais pensar, logo isso que dizer que estou revivendo sentimentos passados. Se isso é bom ou ruim, não sei e prefiro nem saber, mas isso vem ocupando um real espaço em mimnha mente. Muitas novas expeculações futurística me fluem a mente, pior de tudo é que "voltei a crer nelas". Não aprovo essa ideia de tentar viver o que não consegui ou não quis viver. Isso dói, logo me vem a pele sentimentos passados e começo então a revivê-los. O que impera em minha vida afetiva é um muro de Berlim que eu mesma construi, sendo eu mesma a minha Berlim Oriental, não aberta ao mundo capitalista e às supostas vantagens e liberdades que me venha a oferecer. Mas, o pior de tudo, é que eu sei muito bem quem pode responder a todas essas questões que me vêm à mente. E sabem o por que que eu não tento solucionar todas essas minha dúvidas? Porque eu simplesmente tenho medo das respostas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Losing touch

"Console me in my darkest hour, convince me that the truth is always grey, caress me in your velvet chair, conceal me from the ghost you cast away..."
Nesse exato momento me encontro ligeiramente assustada e sem maturidade mental para lidar com essa situação. A música acima não poderia ter descrito as minhas indeciões e o meu ceticismo de melhor forma. Após 4 meses de témino de trabalho escravo na estimada e respeitável Marinha do Brasil, descubro que uma de minhas colegas de trabalho está grávida. O impressionante de tudo não é o fato da gravidez em si, mas sim, que a última vez que eu a vi, ela não estava com aquele barrigão e, o que sempre me vem à cabeça, que isso poderia ter ocorrido comigo. Por mais que digam que hoje em dia só engravida quem quer, não acredito em generalizações, inda mais no caso dela. Não entrarei em detalhes porque isso não compete a mim e muito menos admitirei que alguém a julgue ou venha de preconceitos para cima dela. A conclusão que eu tirei disso tudo é bem simples: to ficando velha. Parecia que era ontem, eu com o meu uniformezinho azul indo para a escolinha da Tia Teteca...e o tempo passou. Agora eu estou aqui, prestes a completar 20 anos, sendo chamada de tia pelas minhas priminhas, to velha mesmo.
"...I ain't in no hurry, you go run and tell your friends, I'm losing touch, fill their heads with rumors of impending doom, it must be true..."
Não tenho medo de envelhecer e muito menos padecer das dores e das responsabilidades que a idade possa a vir me trazer. A minha única apreensão é deixar o tempo passar e não viver as coisas nas horas e que elas devem ser vividas, olhar para trás e me arrepender de coisas que não deveria ter feito e ter inveja das lembranças de meus amigos. Podem me chamar de inconsequênte, de néscio, de revoltada e de inúmeras coisas que se eu fosse relatar iria estourar o meu post, mas a única coisa que eu tenho a dizer a todas essas pessoas que pensam isso de mim é: só lamento. Não tenho culpa de enquanto você fica em casa, assistindo Malhação ou Gossip Girl, eu tenha a coragem de ir a fundo, mundo a dentro, sem medo de me ferir e nem de arriscar, descobrindo a vida, o mundo e todas as coisas boas e ruins que essa falsa liberdade e irresponsabilidade possa vir a me trazer e, principalmente, eu não tenho medo e nem vergonha de ser quem eu sou.
"...of how you got lost, but you made your way back home, you sold your soul like a Roman Vagabond..."



sábado, 6 de fevereiro de 2010

The sweetest girl

"...and she used to be the sweetest girl."
Maria me perdoe porque eu sei que esse post vai criar um sutil polêmica para aqueles que realmete conseguirem ver além das meras palavras que estou brevemente postando. As coisas estão saindo do meu controle, esse não é o termo específico para caracterizar o meu real pensamente, porém ele é o mais impactante. Não que realmente haja algo em meu controle, só que eu, no momento, não estou conseguindo ver além delas. Não consigo especular o futuro, tentar premeditá-lo e, possivelmente, me proteger do que virá. Já está quase completando um ano que venho perdendo peso, como diz Nancy: "cortaram uma parte de você, minha amiga!" Isso não é normal, sei muito bem disso, meu corpo não anda muito bem regulado, ou talvez o problema seja com a mente mesmo. Não estou com anorexia, não se preocupem! Acabei de quase bater um pote inteiro de sorvete. Quando me refiro às coisas fora de controle digo de certas pessoas que estão entrando em minha vida, mudando certas ideias, conceitos, planos e metas. Não estou assustada com tudo isso, mas só é estranho pra mim.
Mais um pouco de mexicanisse: eu e o "sujeito oculto da oração" voltamos a nos falar. A princípio isso foi estranho pra mim porque realmente não contava com a real possibilidade de um dia ele vir falar comigo, enifim...já passou. O que espero da vida agora é voltar pra R.I., de preferência na Rural, isso será um novo começo para mim.
"...where's my money at?"

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

I'm not crazy, I'm just a little unwel

"I know, right know you don't care. But soon enough you'll gonna think 'bout me..."
Mas que vida desafortunada que ando por ter. altas horas na internet, acordando tarde e não sei mais o que é café-da-manhã. O que penso disso tudo: ODEIO! Não suporto a ideia de não ter algo a ser feito, de não ter hora para acordar e, muito menos, ter um celular tão quieto. Isso tudo me estressa, espero que isso acabe bem logo, sou workahollic.
Esses dias me peguei pensando sobre a minha ironia, sempre gostei dela e me orgulho disso. Mas até que ponto isso pode ser favorável a mim? Só é favorável quando a minha "vítima" a entende, mas quando não entende eu me sinto tão infame. Argh! O fato é que minha arrogância não me permite ser totalitarista a tudo o que vejo. Eu sei que a esse momento vocês não estão entendendo nada, irei traduzir. O que eu quis dizer com isso é que me pauto em ironia para ser esquia a certas coisas, com ela eu posso ao mesmo tempo dizer uma verdade e uma mentira, semeando dúvidas em cabeças alheias. Eu deixo por subentendido o que eu quero dizer, mas o que me garante que interpretarão da forma que eu quero? Pelo menos eu assumo francamente as coisas que eu ando fazendo que me incomodam, diferente de muitos, eu não tenho medo e nem vergonha de assumir e ser quem eu sou.
"...and how it used to be: ME."