E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Музыка рек и дождей

"Música dos rios e das chuvas". Mais uma vez me encontro em eterno saudosismo e, em glória ao meu ego, posto aqui o que se passa em minha indecisa mente. Certas coisas não mudam em minha vida, não sei se mudarão e muito menos se quero que elas mudem. A impressão que isso passa é que eu ando; faço; ajo; crio; vivo; mas, no final, retorno à estaca zero. Não me refiro à concretude de atos em si, mas sim, de algo "abstrato": sentimentos. A vida passa e os mesmos velhos sentimentos teimam em me perseguir. Isso é estranho para mim, já que não possuo uma tênue facilidade para falar de sentimentos e nem ao menos me permitir pensar e sentir o que eles são. Esse post tá parecendo até uma canção da Cat Power, só falta um bom solo de piano e um copo de wisky para se tornar real. Wisky....hummmm, delícia! De uns 15 dias para cá, para ser exata, desde o início de Fevereiro, venho pensando em coisas que já não me permitia mais pensar, logo isso que dizer que estou revivendo sentimentos passados. Se isso é bom ou ruim, não sei e prefiro nem saber, mas isso vem ocupando um real espaço em mimnha mente. Muitas novas expeculações futurística me fluem a mente, pior de tudo é que "voltei a crer nelas". Não aprovo essa ideia de tentar viver o que não consegui ou não quis viver. Isso dói, logo me vem a pele sentimentos passados e começo então a revivê-los. O que impera em minha vida afetiva é um muro de Berlim que eu mesma construi, sendo eu mesma a minha Berlim Oriental, não aberta ao mundo capitalista e às supostas vantagens e liberdades que me venha a oferecer. Mas, o pior de tudo, é que eu sei muito bem quem pode responder a todas essas questões que me vêm à mente. E sabem o por que que eu não tento solucionar todas essas minha dúvidas? Porque eu simplesmente tenho medo das respostas.