E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Déjà vu

É confuso se deparar com a incoerência entre mente e coração. Até aonde o desejo e sua ânsia são tidos como normais e saudáveis. E até que ponto não são confundidos com utopia e mera ilusão? Para mim é ultra difícil falar sobre isso porque, pelo menos para mim, tudo isso que venho sentindo é de um desconhecido extremo que não consigo caracterizar e, ao mesmo tempo, tenho a impressão de que não desejo conhecê-lo mais ao fundo. Mais uma vez entro na auto crítica de não querer conhecer àquilo que eu sei que não será bom para mim saber, em outras palavras isto significa: auto proteção. Mais uma vez me escondo atrás de uma casca que me põe inerte à realidade somente para presevar o meu ser e minhas possíveis dores. Não sinto remorso disso, ao contrário, passei a ser muito mais feliz a partir do momento que resolvi não querer saber de tudo. Ignorância voluntária é a melhor forma de ver até aonde vão as pessoas e se auto eximir de possíveis futuras culpas de coisas externas a si mesmo. Sabedoria de vida e de bar! ;- )

Às vezes ser forte não é ter a força para fazer algo, mas sim, ser forte o suficiente para não fazer nada.