E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Meia xícara

O segredo da xícara é que nunca sabemos se ela está meio cheia ou meio vazia e esta resposta só vem quando achamos a melhor que finalize as nossas dúvidas. É estranho o fato de que o ser humano necessita de outro para existir e se afirmar. Nos baseamos sempre em uma opnião e conselho alheio para mostrar algo a nós próprios. Se Freud lê-se isto diria que o meu problema é por causa da minha mãe! Me divirto!


Agora é sério, gostaria de aprender a lidar melhor com certos sentimentos. A impressão que passa é de realmente necessito de algo errado para me sentir feliz, que horror! A normalidade me faz muita falta nestas horas....

O mais bizarro de tudo é que eu me escondo nesta casca e ajo como a durona para tentar evitar que eu me machuque, o que de fato não adianta de nada, já que eu sou tão frágil como um vaso de porcelana chinesa da Dinastia Ming. Como eu sou frouxa! Às vezes eu fico me perguntando "havia necessidade de chorar por causa disso, Izabela?!?!?". Maldito emotismo! Ressalto que estou escrevendo e chorando neste exato momento.


Eu assumo que tenho medo de viver o que vivi de novo devido ao atual estado de confusão que paira em minha mente e deturpa meu coração. Não quero me sentir assim de novo e não quero reviver efeitos do passado que, por mais que tenham sido "legais", o meu atual estado de tentar entender o que houve me pergnta se isto realmente vale a pena. A gente sempre se culpa pelos erros alheio, bom, eu sempre me culpo pelos erros alheios. Palavras e silêncio são mais destrutivos do que podemos imaginar, mas não estou parando de viver por causa disso, ao contrário, estas novas experiências têm me trazido muita maturidade e sabedoria.


Bom, caros amigos, eu sei o que quero, sei o que não quero. Sei também o que acho que é certo e o que acho ser errado, agora só falta eu ter força de vontade para eu agir em prol do que eu quero e acredito ser melhor para mim. Não sei se isso se chama preguiça ou medo de tomar o risco, mas só sei que eu quero! Só me falta correr atrás.



E eu sou Izabela Rubens, uma pessoa que ninguém consegue esquecer e que não tem medo de ser quem é. Sempre fui ou odiada ou amada, não há meio termo em minhas recomendações. Naturalmente polêmica simplesmente por falar tudo o que os outros pensam mas não tem a capacidade de abrir a boca e se expor ao mundo. Rancorosa até o fim, nunca me esqueço do que me é feito, mesmo se isso foi bom ou ruim. Sou egoísta pelo simples fato de ser honesta comigo mesma antes de ser com os outros, o que muitas vezes é confundido com sinceridade.


Eu sou eu, ponto.