E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

2010 com cara de 2009

Hoje foi o meu primeiro dia de volta a rotina. Ao meu ver 2010 ainda não mudou em nada para mim. Revi duas malucas do Miguel Couto que eu adoro, Jéssica e Maria.
Para variar, sentei ao lado da janela para que eu pudesse altistar melhor mas, devido a um surto que obtive, resolvi pegar um maço de cigarros franceses que Nancy havia comprado em Moskow para mim. Mostrei aquela bela caixinha branca, com detalhes em rosa e com um cheirinho blasé às meninas e não deu em outra coisa: foram fumar.
Jéssica alegou que nunca havia feito aquilo em toda sua vida, não foi o que a vasta experiência dela ao tragar o cigarro me mostrou. Fato, parece que aliciei mais uma nessa vida.
Apesar dos pesares conheci ótimas pessoas em 2009, dentre elas o Túlio, inspiração para a criação desse blog. Esse garoto é muito comédia! Me divertia tanto nas minhas aulas em Niterói, sem contar que ele é um puta ninja!
Confesso a todos vocês, meus caros leitores, que voltei a pensar em relacionamentos. Werneck se acalme porque não estou dizendo que eu quero ter uma vidinha com cercas brancas e cachorro na varanda que nem a sua. Uma vez em Niterói, discutindo com o povo, revi meus conceitos sobre relacionamento, casamento e filhos. Não me lembro bem ao certo o início da conversa, mas foi algo do tipo que o Túlio falava que criança deveria ter cabeça de criança e que ele queria ter um filho para se divertir, ou algo do tipo. Sou filha única de pais divorciados e ainda moro com meu pai, resumindo: só eu sei como é hard ter uma vida assim.
Apesar da constatação de minha falsa personalidade colérica, não me julgo instável, ao contrário, sou uma pessoa que sempre se baseou no sim ou no não, para mim não há meio termo.
Fechando o desespero à la Van Goch: what will be, will be. Não ficarei me martirizando pelos meus relacionamentos passados e nem farei a vontade de Marmellinho de voltar para o Pierre.
As primeiras vezes de uma pessoa raramente são boas. Não digo isso no contexto sexual (até então para uns sou bunitinha) mas sim de inúmeras coisas que ocorrem em nossas vidas.
Hoje, com o passar do tempo, vejo que me precipitei eu ter dito o meu primeiro eu te amo. Não estou arrependida, só que não era para ter dito. Bom, nem tudo dá para se acertar nessa vida. Em pensar que levei 18 anos para dizê-lo...
Quem ouvirá o meu real primeiro eu te amo? Quando eu o direi? Aonde? Por quê? Para essa e outras respostas aguardem novas postagens.