E que se façam as ideias

E que se façam as ideias

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Purgatory blues

"I thought I need redemption but I let that thought go..." Não poderia ter começado com melhores palavras o meu post. Juliette sempre tem a palavra certa para uma hora errada.
Sexta-feira, 08 de Janeira de 2010. Hoje terminaram as minhas infantis aulinhas no meu cursinho pré-vestibular e espero que isso simbolize o começo do fim por mais que as dores em meus pulmões não consigam esconder o quão penoso tem sido essa fase para mim.
Todos os meus amigos já estão cansados de saber da minha alergia às pessoas, razão pela qual eu não usufrua de vastos momentos em público. Por mais arrogante e blasé que isso soe, esse é o estilo de vida que melhor vem se adequando a mim nesses últimos anos mas isso não quer dizer que eu não ouça aos outros. Nem precisam ressaltar que todos estão cansados de ouvir, nesse caso ler, essa minha querida novelinha com "vocês sabem quem", acreditem quando eu digo que até eu não a aguento mais. Mas ratifico pequenas coisas à vocês, meus caros fãs, se eu o escrevo é porque eu tenho um bom motivo para isso e outra, vocês só estão aqui porque querem! Se não estão gostando voltem a acessar suas páginas no orkut. Enfim, como estava tentando começar a dizer, realmente aprecio o carinho de todos vocês ao me caracterizam, carinhosamente, de paranóica. Todos nós somos paranóicos mas a única diferença é que nos acomodamos melhor em enxergar os defeitos alheios. A mensagem que gostaria passar é que é muito fácil jogar a culpa no próximo negando a sua própria parcela de falta. Será que eu estou sendo paranóica por reconhecer os meus erros ou os outros são paranóicos por não terem a coragem de fazê-lo?
"Say my name, bitch!"